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Encontro de Fotografia e Cinegrafia de Natureza

16 e 17 de novembro – Teatro de Vila Real

 

A edição de 2019 do Encontro de Fotografia e Cinegrafia de Natureza conta com um leque de reputados especialistas nacionais e internacionais. Esta, pretende assumir-se como um fórum de debate sobre a preservação da vida selvagem do planeta e o papel que os fotógrafos e cinegrafistas de natureza podem desempenhar nesse desígnio conservacionista.

De salientar que as apresentações serão realizadas no período da manhã no dia 16 de novembro. Os workshops decorrerão durante a tarde do dia 16 e serão ministrados pelos oradores do Encontro. As inscrições para o Encontro poderão ser efetuadas no formulário abaixo, para os workshops, as inscrições são limitadas e serão realizadas durante o Encontro.


EM CONSERVAÇÃO DO VISÃO-EUROPEU

Víctor Ortega

Víctor Ortega é um jovem fotógrafo de natureza nascido em Madrid (Espanha), onde desenvolve a maioria dos seus projetos fotográficos de vida selvagem. Estudou Biologia na Universidade Complutense de Madrid e é especialista em conservação da vida selvagem. Desde tenra idade, sabia que os animais eram a sua paixão e queria dedicar a sua vida aos mesmos.

Há quatro anos, nasceu o projeto LIFE Lutreola Espanha que visa preservar a Doninha-europeia, juntamente com a Fundação para a pesquisa em Etologia e Biodiversidade (FIEB), estão a tentar recuperar esta espécie através da criação de um cativeiro. Além disso, uma grande divulgação está a ser realizada através das fotografias do Víctor, a fim de consciencializar a delicada situação desta tímida espécie que recentemente foi declarada como “Criticamente em Perigo” na Espanha pela IUCN (União Internacional para Conservação de Animais Selvagens). Não podemos esquecer que a doninha-europeia é um verdadeiro bioindicador da saúde dos nossos rios e é realmente uma joia que não podemos perder.

HAKUNA MATATA PARA ETERNIZAR MOMENTOS

Nuno Silva

Nuno Silva nasceu em Vila Real em 1978. Desde 2012 que a paixão pela natureza e pela fotografia foi crescendo e levou-o a participar em vários workshops relacionados com a fauna, a flora, e a biodiversidade, revelando desde então o peculiar gosto por fotografar aves.

Este ano realizou uma viagem que sonhou um dia concretizar, conhecer o continente africano e andar pela savana à procura das espécies que aos poucos estão a desaparecer do nosso planeta. Partiu mais uma vez de Trás-os-Montes à procura de algo encantador, com um roteiro traçado, atravessou dois continentes até à Tanzânia! O país tem uma grande preocupação com a conservação da natureza e das espécies. Com o objetivo ver os “The Big Five” de África, conseguiu ver quatro, o leão, o leopardo, o búfalo e o elefante, ficando a faltar o rinoceronte. Passeou pelo lago Manyara, circundou a cratera de Ngorongoro, que tem 19km de diâmetro e é “também considerada a Arca de Noé da África Oriental, por abrigar no seu seio a quase totalidade das espécies animais daquela região, integrados num ecossistema que ainda não foi afetado pela mão do homem”. E perdeu-se no Parque Nacional de Serengeti, que significa “planície sem fim”, reconhecida como património mundial pela Unesco!


GALÁPAGOS – NAS PEGADAS DE DARWIN

Luís Ferreira

Luís Ferreira nascido a 14 de março de 1982, foi desde pequeno confrontado com o facto de pertencer a uma família de viajantes e aventureiros. A busca da relação que cria com os seres que fotografa, ajuda-o a fazer a ponte entre o homem e a natureza para a sensibilização da sociedade no que respeita à conservação e valorização das espécies. Tem sido um colaborador habitual da National Geographic Portugal e é frequente encontrá-lo a dar palestras nos mais conceituados Festivais relacionados com Natureza em Portugal.

Nesta palestra vai acompanhar uma viagem que passa por mais de cinco ilhas em busca das maiores raridades das provas físicas das teorias Darwinianas. Na Isla Espanhola foi possível presenciar os albatrozes em plena corte, os distintos gansos-patola já com crias e nadar livremente entre os leões-marinhos. Em Santa Cruz conseguiu diferenciar as carapaças das tartarugas gigantes desta ilha como muito mais arredondadas que as da Isla Isabella onde a vulcanologia ainda hoje activa altera os comportamentos e alimentação destas espécies. Foi ainda na Isla Seymour Norte que observou a iguana terrestre mais especial de todo o arquipélago, especializou-se em comer apenas cactos que lhe conferem a cor amarelada, única do arquipélago.

FOTOGRAFANDO RAPOSAS – O CAMINHO COMPASSIVO

Matthew Maran

Desde 2000, que Matthew Maran viaja pelo mundo ganhando prémios como o “Wildlife Photographer of the Year”,” European Wildlife Photographer of the Year” e o “British Wildlife Photography Awards” pela sua fotografia de paisagens e vida selvagem. As suas fotografias de animais variam desde os primatas do sudeste da Ásia até às raposas urbanas perto de sua casa. As suas fotografias de paisagens cobrem muitos terrenos – lagos alcalinos, rios glaciares e florestas primitivas. O seu trabalho tem sido publicado em livros de todo o mundo, jornais de conservação e revistas incluindo a BBC Vida Selvagem, National Geographic e Outdoor Photography.

Na cidade natal de Matthew, em Londres, Inglaterra, mora um animal muito familiar, a raposa-vermelha. Não é uma espécie em vias de extinção, mas Matthew vê como o ponto de partida para educar as pessoas sobre a vida selvagem nos seus próprios quintais. Muita gente vê as raposas como vermes, pragas ou problemas. As suas experiências são contrárias a isso – fotografou uma família de raposas nos últimos dois anos e é a sua missão através destas imagens, mostrar o lado sensível da raposa, um animal como nós que precisa de abrigo, comida e água. É um animal que vive com as pessoas nas cidades da Europa e que sobrevive contra todas as probabilidades. Se queremos que as pessoas se preocupem com a vida selvagem noutras partes do mundo, também precisamos de prestar atenção ao que está ao nosso redor e tratá-las com o mesmo cuidado e respeito que teríamos com um elefante, primata, gato ou humano.

A IMAGEM NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
pela equipa técnica dos Serviços de Ambiente do Município de Vila Real

Quem melhor do que os que cá estão para sublinhar a evolução do papel da imagem de natureza na nossa região?! Esta sessão, com a equipa técnica dos Serviços de Ambiente, pretende dar destaque ao trabalho dedicado à promoção e divulgação do Património Natural de Trás-os-Montes e Alto Douro. É um espaço que evidencia a importância da sensibilização para os valores naturais, através da imagem, na qual temos apostado e cujos frutos vemos refletidos nos projetos desenvolvidos, afirmando Vila Real como: O Destino da Biodiversidade.

Inscreva-se já no Encontro de
Fotografia e Cinegrafia de Natureza

Calendário do Evento

Dia 16 de novembro Horário
Sessão de Abertura 09:00 – 09:30
A imagem na conservação da Natureza [Serviços de Ambiente] 09:35 – 10:05
Em conservação do Visão-europeu [Víctor Ortega] 10:10 – 10:40
Coffee-break 10:40 – 11:00
Hakuna Matata para eternizar momentos [Nuno Silva] 11:00 – 11:30
Galápagos – Nas pegadas de Darwin [Luís Ferreira] 11:35 – 12:05
Fotografando Raposas – O caminho compassivo [Matthew Maran] 12:10 – 12:40
Sessão de perguntas 12:40 – 13:00
Intervalo para almoço 13:00 – 14:30
Workshop com Luís Ferreira 14:30 – 15:45
Workshop com Matthew Maran 16:00 – 17:15
Workshop com Víctor Ortega 17:30 – 18:45
Dia 17 de novembro Horário
Percurso Fotográfico no Parque Corgo [João Cosme] 09:30 – 12:00
Gala de entrega de prémios – FIIN 2019 17:00 – 18:30

 

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